domingo, 29 de janeiro de 2012

Me pergunto, faz sentido?
Continuo me dedicando, é tudo o que eu tenho.
Vale a pena?
De verdade?

domingo, 8 de janeiro de 2012

Espasmos e uma noite sem razão
Um copo vazio,
Mente cheia,
E só desilusão.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Quando eu esperei ajuda, foi quando eu quis que ela não viesse, esperava pois tinha minhas desculpas, não queria pois as pessoas costumam fazer mais mal do que bem.
Ficava a espera de que o mundo arrumasse tudo, mas quem faz ou não faz as coisas somos nós, não o lugar onde vivemos. Queria que o tempo acelerasse, e quando eu percebia que havia passado muito tempo implorava pra que fosse ontem novamente. Tinha minhas razões infundadas pra quase tudo, defendia minhas mentiras mais fortemente do que minha própria vida, pois nesse ponto, eu já não tinha muito a oferecer.
Amava incontrolavelmente a existência de outra pessoa, sem saber expressar uma simples cortesia, sem dizer uma única palavra bonita, o que me saiam eram ruídos grotescos. Sofria, pois nada era como eu queria, sofria pois via que meu sofrimento era como minhas palavras que nem pra mim faziam algum sentido.
Como mudar minha real situação? Se que de certa forma ela pode ter sido distorcida, sem querer posso ter distorcido detalhes, as vezes até o contexto inteiro.
Simplesmente de hora pra outra, acordo como se fosse outra, todos os meus desejos mudaram, minha ideologias falharam, criei outras, não discuto, não espero, não ouço, não e não. Aquele diferença que nem uma grande separação ou término chega a ser comparável.
Não é vontade de chorar, é a vontade de ter vontade, chama-se preguiça pra alguns. No meu caso uma impossibilidade psicológica, aquela que mudou tudo e deixou tudo como estava, porque eu simplesmente não posso ser ninguém, minha cabeça está acabando com a minha identidade ou impossibilitando que eu crie uma.
Um psicológico conturbado, cheio de dúvidas e medos, sendo que não sei do que tenho medo, nem entendo nada o qual eu consiga perguntar.