quinta-feira, 19 de julho de 2012

Agradeço ao tempo, o que o tempo me fez, e o que o tempo me faz. Olho pra frente com a esperança de que o tempo me siga, que o tempo me fixe. Com os olhos do tempo, vejo o tempo que perdi e o tempo que ganhei. Com os olhos do tempo, não vejo em qual tempo me perdi, em qual momento deixei de olhar. Vejo com o tempo, o que ganhei, o que esqueci, o tempo muda tanto, que de tempos em tempos olho de novo o tempo, com os olhos do tempo, pra ver como o tempo mudou pra mim e pro próprio tempo.

terça-feira, 17 de julho de 2012

O colorido de antes se foi. Demorei a perceber, o cinza estava me enganando, juntando preto e branco, tentando obter um vermelho. Cai em armadilhas criadas pela minha mente, que me jogaram num lugar que eu desconheço, que é hostil demais para eu poder viver.
Desconecto-me então do mundo em busca de algo que me traga as cores novamente, não sei quando volto, não sei se quero voltar. Só preciso das cores novamente, mesmo que em tonalidades diferentes daquelas previamente conhecidas. Preciso sobretudo de um chão, de um calçado forte e de vontade de viver.

domingo, 8 de julho de 2012

Acho que uma das piores sensações que existem, é você tomar aqueles remédios fortes pra dormir e acordar depois de cinco horas pensando: "é isso? acabou?" e o "sono" simplesmente não existe mais.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Não importa mais o que passou, importa o que esta por vir.