quinta-feira, 26 de abril de 2012

Quando você percebe, parece que é pior do que é na verdade, mas com certeza, você não tem como provar nenhum dos pontos. Consciência é tão relativo que é algo desconsiderado como argumento, pelo menos eu não conseguiria considerar, pelas falhas do raciocínio humano, pela consideração grande demais em certos pontos e mínima em outros. Com a minha linha de raciocínio, com a minha percepção, as conclusões são enlouquecedoras.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Palavras bonitas me ferem profundamente. Pede-se um tempo pra que a razão volte e o coração não mais sinta. Um pequeno intervalo entre minhas lágrimas, um breve soluço. As palavras me invadem como uma doença desconhecida, que não se sabe a cura, porém sabe-se a causa, esconde-se a causa, ignora-se ela. Palavras bonitas tem prazo de validade, fazem muito efeito em determinado período, depois apodrecem.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Naquele momento em que eu percebi que não existe aquele final de dia do qual eu tanto almejei, juntei minhas tralhas e sumi. Sumi por aqui mesmo, sumi sem ir embora, sem me despedir, sumi de mim, simplesmente deixei aquelas atitudes, aqueles pensamentos, aqueles sentimentos, e continuei ali, para nunca mais.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Já não consigo mais dormir tranquilamente. Fecho meus olhos e essa atitude parece forçada, tento respirar de uma maneira ritmada e fico sem ar. Sabe-se lá como, dormir tornou-se um martírio, que eu almejo muito. As vozes sobram ao meu redor, cada vez mais distorcidas, com a frequência mais estranha, cada vez mais distantes. A falta de atenção, o excesso de sono, café e remédios faz-me uma marionete torta e desajeitada, sempre arrastando os pés, como se minha condição me encontrasse nesse momento, e soltasse uma daquelas gargalhadas que ecoam na minha cabeça. Uma brincadeira de mal gosto, alias, mais uma delas, das tantas que andam acontecendo.

domingo, 15 de abril de 2012

Eu voltei porque a melhor e a pior parte de mim tinham ficado pra trás. Voltei porque não tinha mais sentido e o mundo era sem graça sem o seu sorriso. Era como andar e nunca chegar a um destino, pois eu ainda não sabia que esse era você. Achei por muito tempo que a falta ficaria pra sempre comigo e com o tempo, eu veria que não era falta, era só saudade de um tempo bom. Nunca entendi bem o que aconteceu, mas tudo ficou muito mais colorido quando você apareceu, e desse tempo de ausência eu mal me lembro. Mal me lembro como chorei, como descontei o contável em todos, isso ficou pra trás, só consigo lembrar do seu sorriso, aquele que me fez ter vontade de levantar, de continuar, lutar, e principalmente, te ver mais um dia.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A parte da evolução foi deixada de lado, coisas banais, pessoas desinteressantes, assuntos irrelevantes. E mesmo que exista alguma evolução, acontece aquele inconveniente aspecto de foco, sabe, quando as pessoas se focam demais em um assunto e não saem mais dele?
Acontece que as pessoas são tão cansativas, tão inúteis que a melhor parte delas é quando estão longe, sem falar nada, simplesmente existindo, ou nem isso. As vezes é melhor calar a boca e ir embora, fui.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

O que eu escrevo transmite uma incerteza tão absurda que muitas vezes eu me confundo. Não pode traduzir-se isso como uma indefinição nem como falta de decisão da minha parte. Trata-se apenas de um asterisco, a parte em que eu prefiro deixar em aberto, que eu tenho necessidade de que fique em aberto, pra que eu possa enxergar por mais de um lado, ou simplesmente é a minha covardia.