quinta-feira, 19 de julho de 2012
Agradeço ao tempo, o que o tempo me fez, e o que o tempo me faz. Olho pra frente com a esperança de que o tempo me siga, que o tempo me fixe. Com os olhos do tempo, vejo o tempo que perdi e o tempo que ganhei. Com os olhos do tempo, não vejo em qual tempo me perdi, em qual momento deixei de olhar. Vejo com o tempo, o que ganhei, o que esqueci, o tempo muda tanto, que de tempos em tempos olho de novo o tempo, com os olhos do tempo, pra ver como o tempo mudou pra mim e pro próprio tempo.
terça-feira, 17 de julho de 2012
O colorido de antes se foi. Demorei a perceber, o cinza estava me enganando, juntando preto e branco, tentando obter um vermelho. Cai em armadilhas criadas pela minha mente, que me jogaram num lugar que eu desconheço, que é hostil demais para eu poder viver.
Desconecto-me então do mundo em busca de algo que me traga as cores novamente, não sei quando volto, não sei se quero voltar. Só preciso das cores novamente, mesmo que em tonalidades diferentes daquelas previamente conhecidas. Preciso sobretudo de um chão, de um calçado forte e de vontade de viver.
Desconecto-me então do mundo em busca de algo que me traga as cores novamente, não sei quando volto, não sei se quero voltar. Só preciso das cores novamente, mesmo que em tonalidades diferentes daquelas previamente conhecidas. Preciso sobretudo de um chão, de um calçado forte e de vontade de viver.
domingo, 8 de julho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Imagino que a frustração seja um dos piores sentimentos que podemos sentir por alguém. Vivendo, sempre cheguei a clássica conclusão de que não devo criar expectativas em relação a ninguém, e vivendo, aprendi que isso nunca é colocado em prática. Conforme gostamos de alguém, nossos sentimentos vão ficando mais sensíveis, e caso não correspondidos, vem a frustração, aquele sentimento de que tudo que vivi, não valeu de nada, pois o aprendizado parece não ter sido colocado em prática. Tratando´se de sentimentos, por ser algo que não controlo, acho que a lógica de não ter aprendido nada não se aplica, o que acontece mesmo, é que as pessoas, as vezes, simplesmente não se importam mais.
terça-feira, 26 de junho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Pensar num lugar onde eu nunca estive, ver pessoas das quais eu nunca conheci, andar em gramados dos quais o verde eu nunca contemplei. Onde estão as margaridas do inverno que eu esperei com tanta perseverança? Nada sei sobre as margaridas, preciso de uma nova espécie que me fascine, como as margaridas já não mais fascinam como antes. É aquele momento em que eu preciso voltar a andar sozinha, penso as vezes que eu era mais feliz, quando pensava só em mim.
Assinar:
Postagens (Atom)