Virei aquela mesma esquina, como alguns anos atrás eu fazia. Tentei demonstrar confiança, mas essa, infelizmente perdi a pouco, junto com o ego e a força. Comecei jogando palavras, que nem pra mim faziam sentido, não precisava. A principio aquilo tratava-se de uma maneira desesperada de obter atenção, afinal sem confiança eu não era mais nada.
Tentei acalmar-me, várias vezes, tentei relaxar e voltar, deitei ali mesmo, nada mais fazia sentido. Perdi tudo, como num furacão, assim de repente, sem avisar, sem nada, sem mais nada.
Aquele corrente de ar quente, e um sorriso hipócrita, não adianta voltar, não tem como reviver o passado, os lugares não irão nos trazer aquele mesmo estado de espirito. O que eu sou agora?
Pensava que seria assim pra sempre, os diálogos forçados, eu tentando de maneira desesperada expressar algo numa face sem sentimentos. Queria que mudasse, até morta, sei que me expresso melhor, as mãozinhas cruzadas, como se pedindo pra me tirarem dali. Me via mais morta que viva.
Me sinto mais morta que viva.
Mas o que eu sou agora?
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
Sempre a mesma merda.
Sempre o mesmo erro e os mesmos problemas.
O mesmo surto, as mesmas paranoias.
Sempre repetindo tudo isso e não aprendendo a mudar.
Sempre tentando e não sendo esperta.
Sempre a mesma merda.
Sempre com aquele sorriso falso de quem gosta.
Sempre com essa porra toda, ficando bem de novo, e cometendo os mesmos erros.
Sempre a mesma merda.
Sempre o mesmo erro e os mesmos problemas.
O mesmo surto, as mesmas paranoias.
Sempre repetindo tudo isso e não aprendendo a mudar.
Sempre tentando e não sendo esperta.
Sempre a mesma merda.
Sempre com aquele sorriso falso de quem gosta.
Sempre com essa porra toda, ficando bem de novo, e cometendo os mesmos erros.
Sempre a mesma merda.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
De tanto calar-me e esperar que o necessário fosse dito, tomei um ar e fui ver as andorinhas cantando. Elas eram boas, vagavam por ai, como se o hoje fosse infinito, uma extensão do amanhã e do sempre.
As vezes, suas cores faziam com que o entendimento da vida fosse mais simples, numa complexidade que fazia com que tomássemos ares pra desvendar o que tem do outro lado daquela ponte.
Lá onde a luz tornava tudo ao seu redor formas com cores roxas, via-se periodicamente a saída, um lugar onde ninguém pretendia ir. Mas, acabara indo, para parar de fugir da vida, mas voltar a contemplá-la.
As vezes, suas cores faziam com que o entendimento da vida fosse mais simples, numa complexidade que fazia com que tomássemos ares pra desvendar o que tem do outro lado daquela ponte.
Lá onde a luz tornava tudo ao seu redor formas com cores roxas, via-se periodicamente a saída, um lugar onde ninguém pretendia ir. Mas, acabara indo, para parar de fugir da vida, mas voltar a contemplá-la.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
“Parece fácil agora. A cozinha inundada, a madeira podre, a briga que lhe deixa com raiva. Ajudaria se soubéssemos o que estava por vir? Saberíamos que estes seriam os melhores momentos da vida?”
"Você vai acordar um dia e notar que não é mais a pessoa durona, corajosa, espontânea, ousada, louca e divertida que pensou que fosse."
"Passa todos os dias cercada por pessoas em crises imensas. Você perde a habilidade de julgar o que é normal."
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