terça-feira, 22 de novembro de 2011

De tanto calar-me e esperar que o necessário fosse dito, tomei um ar e fui ver as andorinhas cantando. Elas eram boas, vagavam por ai, como se o hoje fosse infinito, uma extensão do amanhã e do sempre.
As vezes, suas cores faziam com que o entendimento da vida fosse mais simples, numa complexidade que fazia com que tomássemos ares pra desvendar o que tem do outro lado daquela ponte.
Lá onde a luz tornava tudo ao seu redor formas com cores roxas, via-se periodicamente a saída, um lugar onde ninguém pretendia ir. Mas, acabara indo, para parar de fugir da vida, mas voltar a contemplá-la.

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