segunda-feira, 26 de março de 2012
A rotina retorna em tudo, horários regulados, material separado, as mesmas pessoas, as mesmas cores, o mesmo tipo de cansaço. A mesma paranóia, a mesma dificuldade, aquela mesma parte de mim pedindo socorro, pedindo espaço, espaço que eu consigo me privar, mas penso que não é, necessariamente, o certo.
Não entendo, mas penso mesmo é que não quero entender. De certa forma, tudo perdeu a forma e eu enxergo em cores, como se eu estivesse simplesmente sem óculos, forçando a entender, sem ao menos conseguir distinguir a forma entre o claro e o escuro.
Essa forma automática de ser, de ir, vir, faz tão mal quanto as batidas desreguladas do coração.
Eu tenho um coração machucado, cansado de machucar, cansado. Querendo logo essas cicatrizes, querendo que sare, que fique tranquilo, bem, forte, que finalmente entenda essa minha maneira estranha de amar.
Não entendo, mas penso mesmo é que não quero entender. De certa forma, tudo perdeu a forma e eu enxergo em cores, como se eu estivesse simplesmente sem óculos, forçando a entender, sem ao menos conseguir distinguir a forma entre o claro e o escuro.
Essa forma automática de ser, de ir, vir, faz tão mal quanto as batidas desreguladas do coração.
Eu tenho um coração machucado, cansado de machucar, cansado. Querendo logo essas cicatrizes, querendo que sare, que fique tranquilo, bem, forte, que finalmente entenda essa minha maneira estranha de amar.
segunda-feira, 12 de março de 2012
suspiro
A simplicidade nunca entendeu muito bem meus sentimentos. Posso realmente dizer que se fosse fácil, simples, prático o sorriso nunca se desfaleceria da minha face, minha bochechas estariam sempre contraídas, viveria de forma que o mundo não deixasse de notar a felicidade transparente, aparente, faria questão de espalhar.
Entre sorrisos semi-cerrados e lagrimas contidas, forço-me cada dia a complicar ainda mais o complicado, quando tentei simplificar complicou-se, tentar o inverso é uma opção. Viabilidade nunca foi o forte da minha vida, acho que apesar do exagero que obrigo-me a ter, o mundo sempre conspirou, sempre conspira-rá, e eu continuarei buscando a calmaria, a simplicidade que faltava nos surtos descabelados que, periodicamente vem acontecendo.
Entre sorrisos semi-cerrados e lagrimas contidas, forço-me cada dia a complicar ainda mais o complicado, quando tentei simplificar complicou-se, tentar o inverso é uma opção. Viabilidade nunca foi o forte da minha vida, acho que apesar do exagero que obrigo-me a ter, o mundo sempre conspirou, sempre conspira-rá, e eu continuarei buscando a calmaria, a simplicidade que faltava nos surtos descabelados que, periodicamente vem acontecendo.
quinta-feira, 8 de março de 2012
terça-feira, 6 de março de 2012
Quem dera poder chorar a vontade e não me machucar com as minhas lágrimas. Fosse possível enterrar as mágoas e plantar tranquilidade em cima. Mesmo com a consciência em paz, a dor é mais forte que qualquer motivação externa, as internas não existem mais. Um espaço de tempo foi engolido, agora ele se retrai, se contorce se expreme dentro de mim, me engole por inteiro.
sábado, 3 de março de 2012
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