domingo, 19 de fevereiro de 2012

Não enxergo sua razão, seus sorrisos nem seus lamentos, quero aquele amor que tive por algum tempo, uma forma de tornar real aquilo que ficou, escondido no relento, que me fez chorar aos quatro ventos. Quero saber seus motivos, encontrar uma razão pra esse sofrimento, que não me trás nada a não ser a amargura que tentei enterrar e me livrar sem muito a pensar. Preciso mais do que toda consideração sem ter alguma, pois a necessidade é inimiga da minha realidade. Tudo o que restou foram aquelas flores que cresceram onde eu coloquei o amor que eu tinha, que murcharam depois de um dia, mas sempre retornam a desabrochar e a chorar, como no primeiro dia.

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