terça-feira, 26 de julho de 2011

Disfarcei com as duas mãos na cintura que estava tudo bem, sorri, sentei na cadeira mais próxima e tomei um grande gole de whiskey. Mais um, mais um, até não lembrar mais quantos foram.

A embriaguez veio, passou, e a ressaca.

Minha cabeça doía como se meu cérebro quisesse expandir, e as lembranças. Meu corpo pedia água como se mais um segundo sem ela fosse o fim do mundo, e mais lembranças.

No fim, toda aquela cena de pessoa embriagada, toda aquela fuga, tudo o que aquilo quis dizer é que eu sou fraca, e tentei ignorar os problemas, de novo.

A gente continua fugindo, e vai fugir muito mais tempo, enquanto houver tempo, enquanto a gente souber pra qual lado sair, pra qual droga recorrer.

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