segunda-feira, 27 de junho de 2011

Meu mundo de mim.

Andava pelo mundo sem entende-lo, algo mutuo entre mim e o mundo, entre mim e a sociedade, entre mim e a minha natureza. Queria entender tudo de uma vez só, queria que a compreensão de repente existisse, queria que fosse mais fácil do que nunca será nem nunca foi.
Corri, corri atrás do conhecimento, mas o conhecimento era controverso, o mundo é uma grande contradição, aprendia, e logo depois desaprendia, pois achava que estava aprendendo errado, os valores e tudo o mais, um era contra o outro.
Me encontrava perdida, sem poder acreditar em nada. Eu pensava, o pensar cansava, cansava pois as conclusões não chegavam.
Decidi mudar de estratégia, decidi que não precisava mais entender o mundo, queria só a paz interior, aquela que eu não tive analisando o mundo e a sociedade, almejei de todas as formas essa paz constante.
Comecei a pensar só em mim, entender o que eu sou, o que eu faço, porque eu faço, o que eu preciso e o que eu quero.
Depois disso, comecei a entender o mundo.

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